Como o marketing sensorial e o neuromarketing estão conectados?

Publicado em 9 de abril de 2020
O neuromarketing é uma vertente de pesquisa que se propõe a entender padrões e comportamentos de compra a partir de estudos neurológicos. Com esses padrões, é possível identificar as áreas do cérebro responsáveis pela tomada de decisão por parte do consumidor.
 
O marketing sensorial, por sua vez, busca colocar formas práticas de unir a compra propriamente dita aos gatilhos mentais que facilitam o processo.
 
Enquanto o neuromarketing descobre que o poder de compra é potencializado no cérebro por uma categoria específica de cheiros e sons, o marketing sensorial busca aplicar o estudo na realidade de um ponto de venda.
 
Vamos exemplificar: um estudo divulgado pelo Conselho Regional de Administração de São Paulo afirma que a luminosidade pode ser um empecilho na hora de comprar roupas. Quando a luz é direta, o cliente começa a reparar em detalhes da própria estética, o que influencia negativamente a compra.
 
A partir desse estudo, que tem como base as reações e comportamentos do cérebro, o marketing sensorial é responsável, então, por aplicar a melhor opção de luz e disposição do provador, tudo isso com o objetivo de favorecer o negócio.
Quais são os principais benefícios e por que adotar a estratégia?
 
De forma geral, os principais benefícios do marketing sensorial são:
criar vínculos emocionais com o consumidor; explorar os produtos além do óbvio; estimular o desejo de compra, sem a necessidade de “empurrar” produtos; fidelizar e encantar clientes; desenvolver uma identidade (e unidade da marca) inovadora e única.
 
Sobre os principais motivos, todos já estamos cansados de saber do poder da “nova publicidade” e que aquele investimento em mídia paga dentro da grade de uma emissora de televisão, além de ser caríssimo, pode ser substituído facilmente por estratégias que envolvam o Marketing de Influência, por exemplo.
 
Sabemos também que até mesmo os benefícios causados pela transformação digital geraram um aumento na competitividade do mercado e na necessidade de gerar estratégias cada vez mais pesadas de retenção e atração de um cliente.
 
Por isso, como conquistar a confiança do público na era da informatização? Criando experiências genuínas.
 
Mais do que apresentar um produto e listar todos os seus benefícios, é possível fazer com que eles sejam compreendidos pelo próprio indivíduo sem que a marca precise dizer uma palavra se quer.
 
Ao estimular sensações de aconchego, bem-estar e positividade, a marca cria uma atmosfera favorável para o fechamento de negócio.
 
Cria também ambientes e situações propícias para que o cliente lembre-se dela aonde estiver: ao ouvir certo tipo de música, sentir um cheiro específico ou visitar locais que tenham semelhança com a estratégia visual da marca, a lembrança é instantânea e constante.
 
Apesar de o marketing sensorial ser uma estratégia poderosa na hora de gerar vendas, é preciso ter em mente que todo plano de ação se torna ainda melhor quando bem complementado.
 


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